quinta-feira, abril 18, 2024

Normas para amarração de cargas – o que muda em 2018?

A Resolução 552 do Contran mudou as regras para amarração de cargas e ainda tem muito motorista sem entender o que foi alterado. De maneira simples, a amarração de cargas com cordas foi proibida e agora somente o uso de cintas é permitido. Mas não é só isso. A resolução também muda o uso de carrocerias de madeira, entre outros aspectos.

amarracao de cargas retrospectiva

Continue lendo e entenda o que você precisa fazer para se adequar à nova resolução. Esse assunto já foi pauta no Pé na Estrada e você pode conferir o vídeo clicando aqui.

 

Amarração de cargas

A resolução proíbe o uso de cordas e determina que os itens transportados sejam presos com cintas têxteis, correntes ou cabos de aço. Em 2017, a norma passou a valer para veículos que fossem fabricados a partir daquele ano. Em janeiro de 2018, a resolução passou a abranger os demais veículos em circulação.

Motoristas flagrados desrespeitando essa norma são orientados de como deve ser feito o transporte adequado e recebem uma multa de R$ 195. A infração é considerada grave, com 5 pontos na CNH. Alguns estradeiros relatam que não sabiam da nova exigência.

O que isso muda na vida do caminhoneiro? Gustavo Cassiolato, presidente da Associação Brasileira de Engenharia, Movimentação e Amarração de Cargas, falou sobre essa questão em um podcast. Clique aqui para ouvir.

 

Carrocerias de madeira

A medida proíbe ainda que cabos ou fitas fiquem presos diretamente à carroceria de madeira para evitar desgaste das estruturas. Essa medida também passou a valer para carrocerias em circulação a partir de 2018. Antes, em 2017, somente os implementos fabricados a partir daquele ano deveriam se adequar à norma.

Segundo a PRF, a medida é para dar mais segurança. “Você vê a estrutura da corda, com o uso ela vai soltando, ela é muito flexível. Com o tempo, o próprio atrito com a carroceria, com parafuso, com partes mais rígidas. Quando arrebenta, a carga fica toda vulnerável. Aí é a hora que a gente corre risco do acidente, uma caixa cai”, explicou ao G1 o inspetor Jander Costa.

Para se adaptarem à resolução, é preciso instalar fixadores metálicos mas carrocerias de madeira. Os fixadores devem ter resistência acima de 3.000 kg. Vale lembrar que a norma vale somente para implementos de madeira que pesam acima de 3.500 kg. 

O repórter Jaime Alves bateu um papo com Carlos Rodrigues, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Carrocerias de Madeira, para falar sobre como a medida influenciou o segmento. Clique aqui e ouça o podcast.

 

E as cordas?

 

As cordas agora possuem uma função secundária: a amarração de lonas. Mas ainda surge a dúvida: como transportar cargas como abacaxi, batata ou melancia? Qual tipo de cinta é melhor para cada carga?

O repórter Jaime Alves falou sobre o assunto em uma reportagem para o Pé na Estrada. Aperte play para conferir o vídeo!

 

E você, concorda com as mudanças? Conte para a gente!

 

Por Pietra Alcântara

2 COMENTÁRIOS

    • Andre Luis vai falar que é falta do que fazer para as famílias de pessoas que morrem decorrente de um acidente com cargas divisíveis de grande porte como tubos de concreto , tubos metálicos , chapas de aço que não encontravam – se bem amarrados nos veículos de cargas que transitam diariamente nas rodovias . E muito sério é segurança de todos .

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